Essa semana, mais uma aquisição feita pela Apple deixou claro o interesse da multinacional pelo segmento de saúde. A empresa anunciou na última segunda-feira (22), a aquisição da startup Gliimpse, que fará companhia para outras organizações, do mesmo segmento, já adquiridas como a HealthKit, CareKit e ResearchKit. O valor da aquisição não foi divulgado.
O objetivo da Apple com as aquisições é reunir o máximo de soluções possíveis para avançar na oferta de ferramentas que serão embarcadas em seus dispositivos wearables considerados uma das maiores tendências de consumo para os próximos anos.
Para analistas de mercado, esse é o caminho mais seguro para a evolução desse tipo de dispositivos, principalmente os smartwatchs e pulseiras inteligentes. A Gliimpse é uma startup que atua com big data e analytics. As ferramentas desenvolvidas por ela coletam e armazenam dados da saúde dos usuários, como registros médicos, para empacotá-los em um pacote personalizado, seguro e compartilhável, disponibilizando essas informações catalogadas de uma forma inteligente e permitindo que o paciente possa enviá-las para médicos, enfermeiros, pesquisadores e outros profissionais de saúde.
A Apple aposta que em poucos anos, os dados sobre saúde das pessoas serão algo de valor, mas para isso ocorrer deverá haver muita segurança, facilidade de compartilhamento e garantias de privacidade. As compras da empresa nesse ramo tem tentado juntar esses pedaços.
Um dos fundadores da Gliimpse, Anil Sethi, trabalhou na Apple durante a década de 1980 e fundou sua startup em 2013. O negócio da venda não foi oficialmente divulgado. A notícia apareceu primeiro na FastCompany e a Apple tem respondido às perguntas com o famoso comunicado padrão: “fazemos isso de tempos em tempos e não comentamos estratégia de negócio”.