O mercado de inteligência na área da saúde tem apresentado considerável expansão, por conta do empurrão dado por startups e gigantes do Vale do Silício, região da Califórnia, nos Estados Unidos. Segundo a consultoria empresarial Frost & Sullivan, esse setor poderá alcançar US$ 6,6 bilhões em 2021, possibilitando reduzir os gastos em saúde, usando a inteligência artificial para diagnosticar e detectar doenças precocemente.
Além da redução dos gastos e otimização dos serviços de saúde, a inteligência artificial chega para dar novos panoramas e possibilidades aos profissionais de saúde. A possibilidade do uso de smartphones e dispositivos wereables, como pulseiras de monitoramento cardíaco, prontuários eletrônicos e automatização de doses dá ao hospital muito mais do que a economia nos custos, possibilitando aos profissionais maior atenção e cuidado humano ao paciente.
Pode parecer que, ao automatizar tudo, estamos indo para o caminho da frieza nos atendimentos, mas é justamente o contrário: tendo a inteligência artificial como nossa principal aliada para termos diagnósticos cada vez mais precisos, detalhados e com amplas possibilidades de condutas e tratamentos, sobra tempo para que os médicos, enfermeiros e demais profissionais dedicquem mais tempo para o paciente, oferecendo atendimento personalizado.
Sabe-se bem que, embora existam pesquisas e grandes ideias no âmbito mundial, no Brasil as iniciativas ainda são modestas, mas certamente, algumas delas, em breve, serão destaques no âmbito nacional, tais como: reforços diagnósticos, análises de imagens médicas e algorítimos preditivos que auxiliarão o desenvolvimento de sistemas de apoio a decisão.
Jacson Barros é CIO do Hospital das Clínicas de SP (HCFMUS) e coordenador do comitê científico do 2º Congresso do Hospital Conectado, conferência que ocorrerá durante a SAHE 2018. Veja aqui como foi o lançamento!
Fonte: SAHE