Pesquisadores em todo o mundo estão desenvolvendo diferentes maneiras de detectar o mal de Alzheimer o mais cedo possível, uma vez que, quanto antes for descoberta a doença, mais rápido pode começar o tratamento para desacelerar a doença.
Pesquisadores da Universidade de Bali, na Itália, desenvolveram um algoritmo capaz de detectar pequenas mudanças estruturais no cérebro causadas pela doença uma década antes de os sintomas surgirem.
De acordo com a publicação New Scientist, a tecnologia foi alimentada com 67 exames de ressonância magnética, sendo, 38 de pacientes com Alzheimer e 29 saudáveis. Os pesquisadores dividiram as varreduras em pequenas regiões e fizeram a AI analisar as conectividades neuronais entre elas.
Depois que o treinamento foi feito, eles o testaram com 148 indivíduos – a tecnologia foi capaz de diagnosticar 86% dos casos da doença com anos de antecedência.