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O Brasil é a sétima economia do mundo mas ocupa o 64º lugar entre 142 países no Índice Global de Inovação*, perdendo seis posições no ano passado. Deficiências no ensino, financiamento insuficiente, excesso de burocracia, falta de maior entrosamento entre indústria e academia são alguns dos principais problemas. Como essa situação se reflete na área da saúde? Quais são as perspectivas futuras?
Os entraves que dificultam a inovação dos produtos médicos, as demandas tecnológicas da Saúde e as oportunidades para melhorar a introdução e o acesso a novas tecnologias no país serão temas do painel “Caminhos para acelerar a Inovação de produtos para a saúde no Brasil” que a ABIMED-Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Equipamentos, Produtos e Suprimentos Médico-Hospitalares promoverá no próximo dia 20 de maio (terça-feira), na Feira Hospitalar, em São Paulo.
O painel contará com a participação de Roberto Fendt, Diretor Executivo do CEBRI – Centro Brasileiro de Relações Internacionais; Saide Jorge Calil, professor titular do Departamento de Engenharia Biomédica da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação da UNICAMP; Dr. Flávio Vormittag, Presidente da FURP – Fundação para o Remédio Popular; e Gilberto Peralta, CEO da GE do Brasil. A moderação será feita pelo jornalista William Waack.
“A inovação é um indutor do desenvolvimento socioeconômico e um caminho para o país encontrar seu espaço no cenário internacional. Ainda temos muito a percorrer para eliminar gargalos, como o elevado custo Brasil e a falta de uma cultura de aproximação entre indústria e academia, mas existem também oportunidades para acelerar a inovação e ampliar o acesso da população a novas tecnologias médicas”, afirma Carlos Goulart, presidente-executivo da ABIMED.
Segundo ele, as tecnologias de produtos para saúde se renovam rapidamente e é importante o Brasil acompanhá-las porque são decisivas para a melhoria da saúde e qualidade de vida da população. “A inovação possibilita a detecção precoce de doenças, aumenta a precisão e eficácia de tratamentos, reduz a mortalidade e o tempo de hospitalização, além de aumentar a longevidade, entre outros benefícios comprovados”, diz Goulart.