A energia advinda da biomassa continua tendo grande importância no país. A potência outorgada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em 2016, na matriz elétrica do Brasil, indica que a biomassa é responsável por 8,83% do total nacional, o equivalente a 14.019.781 KW.
Das fontes de biomassa, o bagaço da cana-de-açúcar representa 78,2% do total, com 11.008.691 KW. O setor florestal vem em segundo lugar nessa lista, com 20% do total, o equivalente a 2.803.847 KW. As outras fontes de biomassa, como resíduos animais, resíduos sólidos urbanos, biocombustíveis líquidos e outros agroindustriais, dividem os 11,8% restantes.
A bioeletricidade, fonte limpa de geração de energia, assume a segunda posição na matriz elétrica brasileira quando se estratifica a fonte fóssil, oriunda basicamente do gás natural, petróleo e carvão mineral. Isso porque o gás natural, líder dos fósseis com 13.214.271 KW, possui capacidade instalada inferior à fonte biomassa. Com referência somente à bioeletricidade da cana, o setor sucroenergético detém hoje 7% da potência outorgada no Brasil, sendo a terceira fonte de geração mais importante da matriz elétrica nacional em termos de capacidade instalada, atrás somente da fonte hídrica e das termelétricas com gás natural.
A geração de energia com pellets e briquetes também vem aumentando nos últimos anos. O surgimento de plantas para produção em larga escala mostra que, em breve, haverá uma indústria de biomassa com valor agregado mais forte.
O mercado externo será o destino dos pellets produzidos no Brasil. Japão, Europa, Canadá e EUA são apenas alguns dos possíveis destino desta biomassa com alto poder calorífico e eficiência energética.
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