Qual seria um dos maiores desejos de um CEO da indústria farmacêutica? Uma recente pesquisa da PwC mostrou que esses executivos, entre outras coisas, querem soluções tecnológicas inovadoras que apontem, com qualidade e rapidez, quais os caminhos a seguir e onde a tecnologia pode melhorar suas operações e trazê-los mais perto de seus consumidores. A maioria dos CEOs tem investido nessas soluções com o objetivo de criar valor para esses novos caminhos, liderados por uma economia cada vez mais digital. Eles acreditam que soluções móveis para engajar os clientes, associadas à inteligência de negócios, pode representar um grande benefício para a indústria. Ou seja, eles querem entender o comportamento do consumidor.
Mesmo atuando em uma indústria que cresce dois dígitos ao ano, a tarefa desses executivos não tem sido fácil. Para que se tenha uma ideia, o Brasil deve alcançar em 2016 a quarta colocação no ranking mundial da indústria farmacêutica em volume de vendas.
Entre 2010 e 2014, a indústria farmacêutica realizou 87 operações de fusão e aquisição. O pico da dinâmica aconteceu em 2012, quando foram registradas 25 operações envolvendo laboratórios nacionais e internacionais.
Mas existe uma série de desafios para essa indústria, como a desvalorização do real frente ao dólar (90% dos insumos usados pelas farmacêuticas são importados da China e da Índia); reajuste de preços feito pelo Governo, que deve ser abaixo da inflação; além da discussão sobre a contribuição à Previdência Social, que pode aumentar de 1% do faturamento para 2,5% da receita bruta (um aumento de 150%).
Na outra ponta está o consumidor, que mergulhou de cabeça na busca pelos medicamentos genéricos e bons preços. A economia acumulada pelos consumidores brasileiros que optaram por substituir os produtos de referência (marca) pelos genéricos, de 2000 a 2013, já atingiu a cifra de R$ 43,4 bilhões.
A quebra de patentes, lançamento de novas moléculas, segmentação de estratégias, concorrência, entre outros, passaram a ter um peso cada vez maior para a indústria. A indústria farmacêutica tem demandado estudos de mercado que reúnam qualidade da informação associada à tecnologia, com plataforma, não apenas em planilhas em Excel.
A DapX tem apoiado a indústria farmacêutica com importantes indicadores aplicados em seus estudos extraídos de vidas (mais de 1,5 milhão de pacientes) em tempo real. Este formato qualitativo de captação tem como foco Pacientes, Procedimentos, Diagnósticos e Medicamentos, permitindo à indústria obter informações estratégicas para o melhor entendimento do comportamento de consumo no mercado. A empresa tem disponibilizado ao mercado farmacêutico um conjunto de produtos e serviços que também envolvem Pontos de Vendas e Estabelecimentos de Saúde, com informações do canal privado e público.
O setor farmacêutico conta com uma concorrência acirrada. Por isso, cada vez mais as empresas tentam segmentar as estratégias para conseguir uma melhor rentabilidade.
*Giovani Henrique possui mais de 20 anos de experiência ampla e diversificada, tendo trabalhado em diferentes indústrias, como de Aeronáutica, Hardware, Software, Serviços profissionais, Engenharia, telecomunicações, PayTV, tecnologia da informação, Utilities e Farma.
Possui MBA em Gestão Empresarial na FGV, especialização em Marketing e estratégia de negócios na Kellogg School of Management – Northwestern University nos Estados Unidos, além de formação em engenharia elétrica.