O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, acredita que a importação do etanol merece uma atenção especial por parte do governo. “Os produtores nacionais tem de estar em pé de igualdade para que todos possam ter os mesmos níveis de concorrência”, afirmou durante a abertura do Ethanol Summit 2017 em São Paulo.
Coelho Filho explicou que o produtor nacional de etanol tem uma série de obrigações que o importador não tem, como por exemplo a manutenção de um estoque mínimo.
“O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) já aprovou medidas para que essas obrigações sejam exigidas também dos importadores. É justo para quem produz no Brasil, paga impostos, gera emprego e renda e consiga competir em nível de igualdade com o etanol importado”, disse.
Uma das soluções para o setor proposto pelo Ministério de Minas e Energia (MME) é o programa RenovaBio, lembrado pelo ministro durante o evento. De acordo com ele, a iniciativa vem como uma medida para manter o País na liderança da produção, pesquisa e indústria de etanol.
“O RenovaBio é uma ação para garantir o pioneirismo do Brasil no setor sucroenergético e também para sinalizar com clareza que nós estamos comprometidos com as metas de redução de gases de efeito estufa que assumimos em acordos internacionais”, finalizou.
O MME continuará marcando presença no Ethanol Summit 2017 nesse mês de junho. O secretário executivo do MME, Paulo Pedrosa, debate sobre bioeletricidade pela manhã, enquanto o secretário de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, Márcio Félix, apresenta os biocombustíveis como solução de baixo carbono. O diretor de Biocombustíveis, Miguel Ivan Lacerda, também participa de painel sobre o papel dos biocombustíveis na relação entre abastecimento e meio ambiente.